sexta-feira, 27 de março de 2009

De volta ao Ônibus

Após algum tempo sem nem pensar em nada do meu livro, decidi voltar à ativa, e nessa madrugada terminei de escrever a história em si, num grande resumo. Para quem não sabe que livro é esse, ou do que se trata, confira ESTE POST que fiz ano passado. Alguns destaques:

- Ela não começará mais na casa de Murilo, mas sim dentro do ônibus.
- Algo revelador sobre seu pai será exposto através de alguns diálogos dentro desse ônibus.
- Murilo falará com todo tipo de pessoa, passando por uma garota fútil, um homem de negócios, uma idosa reclusa e até mesmo uma criança. Ah, e ele não será mais uma criança, e sim um pré adolescente um pouco mais maduro.
- O psicológico vai prevalecer o físico. A maioria dos personagens reflete, na verdade, um pensamento de Murilo através de sua viagem, que não será curta.
- Toda a história vai se passar em 30 minutos do tempo "real", mas uma situação tirará o relógio de cena.
- Somente Murilo perde a percepção do tempo, enquanto os outros passageiros estão com "pressa", e "descerão no próximo ponto", ou "em breve".
- Haverá outro personagem fundamental para a mudança de Murilo, ao final da história, que se mostrará além de quem é.
- Muito do que eu já postei nesse blog fará parte de alguns diálogos, e algumas citações vêm diretamente de filmes que comentei aqui, ou músicas que ouço.
- Sim, tenho grande afinidade pessoal com as características do personagens, mas o desenrolar da história é totalmente diferente da minha percepção. Lembrando que é apenas uma história, e não uma auto-biografia. :p

Enfim, conforme escrever mais, deixarei mais alguns comentários aqui, por enquanto é o suficiente. :D
Até a próxima postagem!

sábado, 21 de março de 2009

Segregação.

É simples, serei curto e grosso. Talvez não tanto, mas tentarei resumir esse post o máximo possível, porque o assunto é longo e polêmico.
As pessoas não conseguem conviver umas com as outras em grupo. A humanidade tende a se isolar, cada vez mais. Se é culpa da tecnologia, eu não sei, mas é algo que está nos afastando dia após dia de nossa própria essência. E como cheguei à esse pensamento? Do nada é que não foi. Explico!

No ensino fundamental, eu achava que as pessoas eram afastadas umas das outras, e um motivo me vinha em mente: somos todos crianças, não temos muito em comum, cada um tem uma criação. Quando estivermos no colegial, estaremos mais unidos por alguma coisa! O tempo passou, e cheguei no colegial. O que eu achei que fosse aproximar, distanciou todos. Começaram os namoros, os ciúmes, as brigas idiotas, os gostos musicais(que separam sim, não tanto pelo lado ruim mas sim pelo lado bom...Por criarem afinidade entre as pessoas), etc. Neste momento, estamos partindo do terceiro colegial, rumo à faculdade, e pensamos: É AGORA! Serão pessoas exatamente como eu, teremos os mesmos assuntos e vou achar os amigos perfeitos lá. E não Engaaaano! E não digo que não fiz amizade nenhuma, criei bons laços desde o primeiro dia de aula. Mas afirmo que não é como eu imaginava...Que só por ter pontos em comum com alguém, isso me faz amigo dela, ou alguém próximo. Alguns são tão perdidos quanto os que eu conversava no colegial, que nem sabiam o que fazer depois do ensino médio.

A cada fase de nossa vida, me parece que o individual toma parte do coletivo, ou seja, temos um desejo intelectual cada vez maior de se tornar o melhor, de nos afastar dos outros e de criar nosso próprio espaço e identidade. Não que isso seja ruim, mas acabamos nos isolando do restante...E criando aqui um paralelo com o post anterior, adquirimos uma certa arrogância, que ao ignorar a opinião alheia, se torna desnecessária e decadente. O individualismo nem sempre traz bons resultados, e a prova disso é a forma egoísta na qual estamos todos vivendo nos dias de hoje. A dosagem nunca é certa!

sexta-feira, 6 de março de 2009

A felicidade se contradiz

Ouvindo a música "Zazulejo" do Teatro Mágico(recomendação de uma colega de faculdade, a Bia), ouvi a seguinte frase:

"Acredito que errado é aquele que fala correto e não vive o que diz."

Raciocinemos. Todos nós procuramos atingir a felicidade. Os poetas, os músicos, os filósofos, e qualquer religião também, de certa forma concordam que nosso maior objetivo é ser feliz, de alguma forma, seja lá qual for. Quanto mais inteligente, mais complexo, e por vezes, mais difícil de atingir essa felicidade. Alguns defendem que a mesma só é encontrada no amor, ao mesmo tempo que paralelamente estabelece uma espécie de dualidade do amor e dos sentimentos. Amar é ser feliz? A música, em todo o lugar, enfim, a felicidade.

Já os ditos "ignorantes, sem estudo, sem conhecimento algum da vida", são as pessoas mais felizes. Talvez por não conhecerem o mundo mesmo, mas o que importa é que são felizes. Segundo nossos grandes intelectuais, o grande objetivo da vida é se tornar inteligente ou ser feliz? E os que não sabem disso, a tem. Seriam então, os ignorantes os grandes sábios? Ou estão errados os que dizem que felicidade é a única coisa que devemos buscar?