segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A "erudição" nos tempos modernos - Artigo de luxo

Post da madrugada! :)


Como citado no último texto, estou na faculdade! Algumas novidades e discussões serão abordadas aqui com o tempo, conforme for interessante, e couber ao tema presente.
Aproveitando o embalo da primeira aula não introdutória(tava de saco cheio já dos "vamos conhecer um pouquinho tal coisa"), tivemos o primeiro "debate", que apesar de desorganizado, foi o que me despertou este título.




Numa iniciação em "cultura e arte", o primeiro conceito anotado foi: não existe conceito para cultura. Ela se encontra sob diversas formas, em diferentes aspectos. Dadas as cartas do jogo, iniciou-se uma discussão sobre a "cultura" do brasileiro. E vieram os jargões, as ladainhas de sempre. Culpa da mídia, culpa da tv, culpa do créu(eu mesmo citei essa hahahaha), culpa do Lula, culpa de Deus e seja lá o que for. O curioso é que as pessoas tentam parecer mais inteligentes do que são, usam e abusam do vocabulário exagerado, ora beirando a prolixidade, citam questões irrelevantes, e até mesmo se exaltam, levantando da cadeira e falando alto. Nada mais comum, o destaque sempre foi o maior objetivo de um profissional, de qualquer área, ainda mais na comunicação. Essa grande quantidade de informações adquirida pelo indivíduo acabe trazendo a ele um certo benefício que o diferencia dos demais. O problema é que alguns acabam acreditando que ele realmente é algo para gritar, para mostrar. É realmente gratificante entender as coisas, saber. Caso contrário, não estudaríamos. Mas insistir no que já é sabido, adentrar o óbvio, é o que traz ao "argumentador" o artigo de luxo. É como um objeto que ele possui, e mostra para todos. Acha que ler tal autor o fará muito melhor. Ver tal tipo de filme o trará maior credibilidade ou, talvez, inveja alheia. Que tipo de inteligência é essa, que compete sem usar a si própria? É ser inteligente sendo burro, praticar uma habilidade de forma errada. O intelectual está perdendo seu real sentido. Querem ser brilhantes? Comecem abandonando a ignorância!

Tentei ser o mais direto possível, e por essa razão, o post minúsculo. Até a próxima! :)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

E finalmente, a ausência de ambos.

Com um grande hiato que anunciava o fechamento do meu blog(ou quase), trago meus posts diários novamente à tona, e espero que desta vez, não falte tema.
Não sei se é de alguma importância saber de quem escreve, ou de sua vida, mas estou fazendo jornalismo na Universidade de Sorocaba, e gostando. Não tivemos aulas mesmo, apenas introduções às disciplinas, que serviram pra confirmar que é a carreira que pretendo seguir mesmo. Enfim, retomarei o assunto anterior, inacabado, 'a ausência de ambos'. Perdido? Leia aqui.

Enquanto a postagem anterior se referia ao desrespeito e falta de consideração com o próximo, está tratará do indivíduo por ele só.
Recapitulando!

"(...)o limite entre a diversão e a falta de respeito, e a outra face da moeda(que talvez nem seja tão oposta assim), que é a ausência de ambos, que será apresentada no próximo post."

Os ditos "nerds", seres cujo único alimento provém dos livros, montanhas de informação acumulada em pouco tempo de vida, famosos por características únicas, normalmente esteriotipadas da seguinte forma: anti-sociais, feios, desajeitados, etc. Acabam por transformar aquilo que todos detestam em entretenimento, e vice-versa. Uma ida ao parque pode se tornar um inferno, um relacionamento então?! Mas passar à noite decorando fórmulas e postulados, não. E antes que me apedrejem e digam que "nerds não são isso", e venham com papos chatos, já deixo claro que sim, estou me referindo àquele garoto que está sentado lá na frente da sua sala, que não fala com ninguém e nem gosta disso. Se você se considera nerd por jogar yu gi oh, ver mangá, ouvir heavy metal ou qualquer coisa assim, este post não se refere à sua pessoa.
Como dizem os americanos, "i know it sucks, but...", os esteriótipos estão aí, querendo ou não. É como nos gêneros musicais, muitas vezes acabam atrapalhando, mas não dá pra nao rotulá-los, a não ser que você goste de "se enganar" e comprar um sertanejo no lugar do seu rock, e por aí vai.

Desrespeito ou forma de vida?
Não é difícil notar que a realidade de alguns destes indivíduos é um pouco...Solitária. Sem muitos amigos, sem festas, e outros recursos que um adolescente precisa pra se desenvolver. Este futuro profissional acabará atuando em áreas da pesquisa, do desenvolvimento singular de algum projeto, e afins. Mas eu me pergunto: será mesmo que alguém é capaz de amadurecer sem estas bases? E não falo de alicerces acadêmicos, nem de títulos. Mas de uma boa amizade, ou quem sabe um diálogo contínuo com alguém. Todos precisamos disso. Nesse ponto entra o "desrespeito" a si próprio. Envolver-se à exaustão com o estudo, é prejudicar o próprio crescimento? Garotos de 13 anos agora passam em universidades federais. Outros, com 9 anos, já escrevem livros. A que ponto estamos?