Este texto foi escrito para o Curso Estado de Jornalismo - Estadão
Cearense sinaliza aproximação com PROS e defende que a candidatura do PSB ao Planalto deve ocorrer em 2018
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) declarou, durante um intervalo do Fórum Estadão Regiões, ocorrido na manhã de hoje na sede do Grupo Estado, que foi equivocada a decisão do presidente de sua sigla, Eduardo Campos, de entregar os ministérios ao governo federal com intenção de disputa ao pleito em 2014. “A estratégia que definimos em 2010 era a de consolidação regional. Projeto de presidência, só em 2018”, afirmou. Para o cearense, é momento de o partido concentrar esforços na preservação dos estados que administra, atualmente seis.
Cid Gomes ainda fez crítica ao Partido dos Trabalhadores, dizendo que a coalizão entre PT e PMDB se “nivelou por baixo”. Para ele, que diz reconhecer os progressos conquistados pelo PT, é preciso repensar a forma como o executivo se relaciona com o legislativo.
Os ministros Leônidas Cristino (Portos) e Fernando Bezerra (Integração Nacional) deixam o governo após a decisão do PSB. Gomes ressaltou que não pretende sair do partido, mas sinaliza que esteve em contato com lideranças do virtual PROS, legenda em formação que deverá ter sua criação analisada ainda hoje pelo TSE. “Não é hostilidade ao Eduardo Campos”, argumentou o governador, que se referiu a Campos como “um dos melhores quadros da política nacional”.
A assessoria de Imprensa do PROS confirmou o diálogo com Gomes. Ressaltou, no entanto, que não tem condições de incluir ou excluir ninguém de sua possível base política, já que o TSE ainda não aprovou a sigla. Na última semana, a maioria dos ministros da Corte se manifestou favoravelmente à criação do partido, mas a decisão final acabou sendo adiada para hoje.
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