segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pijamas do fashion

Você penteia o cabelo para dormir? Coloca sua melhor camiseta e calça para passar o dia em casa sozinho? Coloca perfume, faz escova, chapinha, pinta as unhas, passa gel, e mais uma porção de coisas para ficar vendo TV sem ninguém? Se tiver respondido "não", e estiver incrédulo neste momento, provavelmente concordará com este post.




Com o mínimo de vaidade, qualquer pessoa é criticada, quando exposta à seguinte questão: "Você se preocupa com o que pensam?" Já é um clichê, uma obrigatoriedade das conversas, quando alguém começa a se arrumar demais, ou a perguntar "o que vão pensar? o que vão dizer?", e como sempre, todos sentem mal ao cair na realidade de que estão mais preocupadas com o mundo externo do que com si mesmas, e com o conforto de tal roupa, ou seja lá o que for.

A opinião alheia não é tão fútil como tachada por aí. Nem deve ser motivo de vergonha para quem se preocupa com ela. Tudo que fazemos neste mundo, é pensando no próximo, sendo egoísta ou não.

Quem estuda medicina, quer ser médico não para cuidar de si mesmo, mas de uma comunidade. E quer fazer isso bem, para ter uma boa imagem, para salvar mais vidas, ganhar mais dinheiro, ter uma boa vida, para que seus filhos e esposa também tenham tudo do melhor.

Eu, que faço jornalismo, quero desenvolver minha forma de escrita, meu raciocínio e meu conhecimento, para ampliar as formas de divulgar informação, e fazer com que outros consigam compreender melhor o mundo que os abriga. Com isso, ganharei nome e importância, dando maior credibilidade aos meus textos, chegando às mãos de mais pessoas, melhorando o fluxo da informação anteriormente citada. Não estudo pra escrever pra mim mesmo, de forma alguma.

Logo, quando nos arrumamos, OBVIAMENTE É PARA QUE OS OUTROS VEJAM E GOSTEM. Em um primeiro encontro, ficamos nervosos porque a primeira impressão está sendo escrita ali. Tudo é baseado nessa opinião alheia, pois vivemos em conjunto e não sozinhos. Não há necessidade de viver na hipocrisia de que vivemos por auto-suficiência e dizer que nos bastamos, porque todos sabemos que não é assim, só falta sair do armário.(ui)

Mas me dêem licença, que vou arrumar o cabelo para dormir agora.


P.S.: O post veio de uma conversa com a Bárbara, em uma conversa de msn. Muito boa, por sinal. :)

3 comentários:

  1. é claaaaro que eu concordo com tudo o que voce disse né! .. ehuaha adoro você e as nossas conversas, são produtivas e rendem ótimos textos como esse, beijão!

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  2. Esse assunto dá muito pano pra manga. Até com banda é assim. Você monta uma só pra tocar na garagem e se divertir. Quando vê, está reclamando porque o vocalista canta mal. Depois já quer mudar um membro. Em seguida já está pensando em fazer um pequeno show por amigos. Depois se pega discutindo com os caras da banda sobre que músicas agradariam mais e sobre tirar aquela música um pouco mais pesada porque "vão dizer que é barulho".

    De fato, preocupar-se um pouco com o alheio não é necessariamente ruim, mas tudo tem limite. Há quem se deixe levar pelo que os outros vão dizer e acaba vivendo sua vida mais para os outros do que para si mesmo.

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  3. massa ,coisas futeis demais tudo isso chamado moda

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