Estes são os personagens principais da sitcom "How I Met your mother"(Como eu conheci a sua mãe). Apesar de engraçado, muitas vezes percebemos que nosso humor está sendo controlado pelos "sacos de risada", e não pela piada em si. A história gira em torno de fatos extraordinários e além de nossa imaginação, como relacionamentos, brigas entre casais, festas de amigos e amor. Sim, a nossa realidade. O cotidiano de todos nós(ou da maioria), sem nenhuma grande diferença ou efeito especial que assuste. A partir daqui, entra o meu ponto, que se relacionará muito com o post A Cinematografia Real.
Clausura pessoal
Acho que não há muita necessidade em tirar toda a conotação das minhas palavras acima. Ironicamente, eu provoco: será mesmo que essas risadas são manipuladas e as piadas são bobas?
Uma "técnica" usada muitas vezes, nesses seriados, é a do Reductio ad absurdum, que é literalmente, reduzir alguma situação ao absurdo, de forma a mostrar a contradição nela vista. Nisto, uma simples piadinha boba pode nos deixar pensando algum tempo, sobre esse cotidiano que temos, sobre coisas que NÃO refletimos, ao declarar a obviedade, o tempo todo. Reduzir ao absurdo pra que nos toquemos do que realmente somos, e do que precisamos.
Acredito que todos vivemos no "automático", em boa parte do dia. Construímos algum tipo de personalidade, reações a certos "estímulos", e depois só reproduzimos a cena em diferentes ambientes. Isso se torna tão rotineiro e igual, que acaba ficando sem graça. SEM GRAÇA. Ao nos fechar nessa "sala", perdemos um grande sentido de tudo o que está a nossa volta, os momentos deixam de ter sentido, a graça de deixa de ser engraçada, a vida em si, passa de real, a filme. Como citado em "a cinematografia real", estamos deixando o fictício se tornar verdadeiro, e vice-versa. Ficamos chocados com os filmes, mas não nos chocamos com a realidade. Choramos com a morte de um personagem, mas não com a morte de um ser humano.
O que entra em ação nos "sacos de risada" dos seriados é muito mais que uma manipulação. É um estímulo ao coletivo. Se todos estão rindo, sua sala pessoal vai se desmaterializando. Seu mundo de problemas sem solução, suas crises, suas preocupações, tudo fica em segundo plano. Depois de algum tempo, nem dá mais para perceber essa tal risadinha, e o telespectador acaba se abrindo ao humor de uma forma muito ampla, percebendo os detalhes. Por que limitar essa liberdade apenas à TV?
Este mundo reproduzido nas piadinhas, esses personagens engraçadíssimos, eles existem. E COMO EXISTEM. Só nós é que não percebemos quão personagem somos, a cada novo momento de nossas vidas, com todos os humores, todos os papéis, todas as expressões, amores e ódios.
Eles nos imitam, não o contrário.
e eu sempre prestei atenção,as vzs, uma determinada fala nesses sitcom's nem chega a ser motivo de risadas ,no entanto , vc chega a ser meio q induzido a rir,por meio dessas risadas automáticas...é uma forma de entreter (ou manipular!)bem inteligente.
ResponderExcluirVide um exemplo: vc ta na roda de amigos, vc fala uma piada manjada ,ou ridícula, mas sempre tem um mais besta que ri, os outros chegam a ri pq é induzido através da risada do mais besta,simples assim,é algo qse impulsivo no ser humano!
Nota: Aqula 'risada automática' do Chaves é meio Tensa, e diabólica.na minha 'pivetice', ja tive noites mal dormidas por conta dessa risada!
Mas as risadas de How I met your mother, Friends, Two and a Half Men, Big Bang Theory e grandes outras não são edições. É uma platéia que assista às gravações. O próprio Angus T. Jones diz isso no DVD do TAHM e na entrevista dos Friends para Oprah, eles deram entrevista no "Central Perk" com uma plateia enorme.
ResponderExcluirE você acha que os caras dão risada de tudo sempre do mesmo jeito? Eu sei que tem uma plateia, mas é tudo editado. Às vezes fica mais baixo e eles aumentam. Muitas piadinhas são fraquíssimas e o pessoal cai na gargalhada...Faça um teste: Escute o seriado sem som pra ver se você ri nos mesmos lugares...
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