Com um grande hiato que anunciava o fechamento do meu blog(ou quase), trago meus posts diários novamente à tona, e espero que desta vez, não falte tema.
Não sei se é de alguma importância saber de quem escreve, ou de sua vida, mas estou fazendo jornalismo na Universidade de Sorocaba, e gostando. Não tivemos aulas mesmo, apenas introduções às disciplinas, que serviram pra confirmar que é a carreira que pretendo seguir mesmo. Enfim, retomarei o assunto anterior, inacabado, 'a ausência de ambos'. Perdido? Leia aqui.
Enquanto a postagem anterior se referia ao desrespeito e falta de consideração com o próximo, está tratará do indivíduo por ele só.
Recapitulando!
"(...)o limite entre a diversão e a falta de respeito, e a outra face da moeda(que talvez nem seja tão oposta assim), que é a ausência de ambos, que será apresentada no próximo post."
Os ditos "nerds", seres cujo único alimento provém dos livros, montanhas de informação acumulada em pouco tempo de vida, famosos por características únicas, normalmente esteriotipadas da seguinte forma: anti-sociais, feios, desajeitados, etc. Acabam por transformar aquilo que todos detestam em entretenimento, e vice-versa. Uma ida ao parque pode se tornar um inferno, um relacionamento então?! Mas passar à noite decorando fórmulas e postulados, não. E antes que me apedrejem e digam que "nerds não são isso", e venham com papos chatos, já deixo claro que sim, estou me referindo àquele garoto que está sentado lá na frente da sua sala, que não fala com ninguém e nem gosta disso. Se você se considera nerd por jogar yu gi oh, ver mangá, ouvir heavy metal ou qualquer coisa assim, este post não se refere à sua pessoa.
Como dizem os americanos, "i know it sucks, but...", os esteriótipos estão aí, querendo ou não. É como nos gêneros musicais, muitas vezes acabam atrapalhando, mas não dá pra nao rotulá-los, a não ser que você goste de "se enganar" e comprar um sertanejo no lugar do seu rock, e por aí vai.
Desrespeito ou forma de vida?
Não é difícil notar que a realidade de alguns destes indivíduos é um pouco...Solitária. Sem muitos amigos, sem festas, e outros recursos que um adolescente precisa pra se desenvolver. Este futuro profissional acabará atuando em áreas da pesquisa, do desenvolvimento singular de algum projeto, e afins. Mas eu me pergunto: será mesmo que alguém é capaz de amadurecer sem estas bases? E não falo de alicerces acadêmicos, nem de títulos. Mas de uma boa amizade, ou quem sabe um diálogo contínuo com alguém. Todos precisamos disso. Nesse ponto entra o "desrespeito" a si próprio. Envolver-se à exaustão com o estudo, é prejudicar o próprio crescimento? Garotos de 13 anos agora passam em universidades federais. Outros, com 9 anos, já escrevem livros. A que ponto estamos?
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